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Fatores de Risco para o Câncer Colorretal: Saiba Como se Prevenir

  • Foto do escritor: Dr Alexander Rolim
    Dr Alexander Rolim
  • 14 de mar.
  • 4 min de leitura



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O câncer colorretal é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo e uma das principais causas de morte relacionadas à doença. Felizmente, muitas das suas causas podem ser prevenidas com hábitos saudáveis e exames regulares, como a colonoscopia, que permite a detecção precoce de pólipos – lesões que podem evoluir para tumores malignos.

Entre os principais fatores de risco estão o histórico familiar da doença, dieta pobre em fibras, sedentarismo, tabagismo e obesidade. Além disso, pacientes com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn, também possuem maior propensão ao desenvolvimento desse tipo de câncer.

Neste artigo, vamos explorar os principais fatores de risco do câncer colorretal e como hábitos saudáveis e exames preventivos podem reduzir as chances de desenvolver a doença.


O Que é o Câncer Colorretal?


O câncer colorretal se desenvolve no intestino grosso (cólon) ou no reto e, geralmente, começa a partir de pólipos – pequenas formações na parede intestinal que podem se tornar malignas ao longo do tempo.

Nos estágios iniciais, o câncer colorretal pode ser silencioso, mas alguns sinais de alerta incluem:

✔ Sangue nas fezes;

✔ Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação persistente;

✔ Dor abdominal frequente e sem causa aparente;

✔ Perda de peso inexplicável;

✔ Cansaço excessivo.

A melhor forma de prevenção é realizar exames regulares, como a colonoscopia, que pode identificar pólipos antes que evoluam para um câncer.


Principais Fatores de Risco para o Câncer Colorretal


1. Histórico Familiar

Pessoas que têm familiares de primeiro grau (pais, irmãos ou filhos) com câncer colorretal apresentam um risco significativamente maior de desenvolver a doença. Nestes casos, é indicado iniciar a colonoscopia antes dos 45 anos, conforme orientação médica.


2. Pólipos Intestinais

Os pólipos são lesões benignas no intestino, mas alguns tipos podem se transformar em tumores malignos ao longo do tempo. A remoção precoce dos pólipos por meio da colonoscopia reduz drasticamente o risco de câncer colorretal.


3. Alimentação Pobre em Fibras e Rica em Gordura


Uma dieta desequilibrada pode aumentar os riscos de câncer. O consumo excessivo de carnes vermelhas, embutidos e ultraprocessados está diretamente relacionado ao desenvolvimento da doença, enquanto uma alimentação rica em fibras, frutas, legumes e grãos integrais ajuda na prevenção.


4. Sedentarismo e Obesidade


O excesso de peso e a falta de atividade física estão ligados ao aumento do risco de diversos tipos de câncer, incluindo o colorretal. A prática regular de exercícios físicos auxilia na digestão, reduz inflamações e melhora a imunidade.


5. Tabagismo e Consumo Excessivo de Álcool


Fumar e ingerir bebidas alcoólicas regularmente estão associados ao maior risco de desenvolvimento de câncer, incluindo o colorretal. O tabaco contém substâncias cancerígenas que podem afetar o trato gastrointestinal.


6. Doenças Inflamatórias Intestinais


Pacientes com doença de Crohn ou retocolite ulcerativa possuem maior risco de desenvolver câncer colorretal, especialmente se a inflamação for crônica. O acompanhamento com um especialista e exames periódicos são essenciais.

Para mais informações sobre fatores de risco do câncer colorretal, acesse o site da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).


Como Prevenir o Câncer Colorretal?


A melhor forma de reduzir os riscos do câncer colorretal é adotar hábitos saudáveis e realizar exames preventivos. Veja algumas estratégias eficazes:

✔ Realizar a colonoscopia regularmente, conforme orientação médica;

✔ Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras e pobre em ultraprocessados;

✔ Praticar atividades físicas regularmente para manter um peso saudável;

✔ Evitar o consumo de álcool e parar de fumar;

✔ Observar sintomas como sangue nas fezes e procurar um especialista caso ocorram alterações intestinais persistentes.


Quer saber mais sobre a importância da prevenção? Confira o conteúdo do Instituto Nacional de Câncer (INCA).


Conclusão


O câncer colorretal é uma doença séria, mas que pode ser evitada em grande parte dos casos com hábitos saudáveis e exames preventivos. O histórico familiar, a presença de pólipos, uma alimentação inadequada e o sedentarismo são fatores de risco importantes, que podem ser controlados com um estilo de vida equilibrado.


Procure um Especialista em São Paulo


Se você tem mais de 45 anos, possui histórico familiar da doença ou apresenta sintomas como sangue nas fezes, agende uma consulta com um especialista e realize exames preventivos. A detecção precoce pode salvar vidas!



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Perguntas Frequentes:


1. A obesidade aumenta o risco de câncer colorretal?

Sim. O excesso de peso está associado ao aumento da inflamação no organismo, o que pode favorecer o desenvolvimento de células cancerígenas no intestino.


2. O consumo de carne vermelha pode causar câncer colorretal?

O consumo exagerado de carnes processadas e embutidos está relacionado a um maior risco da doença. O ideal é equilibrar a alimentação com fibras, frutas e vegetais.


3. Quem tem histórico familiar de câncer colorretal deve começar os exames mais cedo?

Sim. Pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram câncer colorretal devem iniciar a colonoscopia antes dos 45 anos, conforme orientação médica.


4. Como a colonoscopia ajuda na prevenção do câncer colorretal?

A colonoscopia detecta e remove pólipos, evitando que eles se tornem cancerígenos. Além disso, permite o diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura.


5. O câncer colorretal pode ser tratado com cirurgia?

Sim. Em muitos casos, a cirurgia é o principal tratamento para remover o tumor. Dependendo do estágio da doença, pode ser combinada com quimioterapia ou radioterapia.


6. Doenças inflamatórias intestinais aumentam o risco de câncer colorretal?

Sim. Pacientes com doença de Crohn ou retocolite ulcerativa devem ter acompanhamento regular para monitorar possíveis alterações no intestino.

 

 
 
 

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